Conforme falamos com frequência aqui no blog da Supero, a gestão da qualidade de software é fundamental para aumentar a competitividade das empresas. Essa realidade é ainda mais evidente quando se tratam de projetos globais, ou seja, de atividades que extrapolam as fronteiras do fornecedor de tecnologia e, ao mesmo tempo, necessitam ainda mais de destaque frente a um mercado até então desconhecido.

Ainda existem outros fatores a serem considerados na gestão da qualidade de software em desenvolvimentos internacionais, como idiomas, hábitos culturais e fusos horários distintos, que agravam o controle das atividades. Mesmo assim, a globalização, o “bug do milênio”, a terceirização e a disseminação das TICs fez com que as organizações passassem a se interessar pelos benefícios dos projetos de desenvolvimento de software fora dos países de origem – graças à legislação mais favorável e a mão de obra especializada, por exemplo. Um estudo realizado pela consultoria AT Kearney situa o Brasil como um dos principais países emergentes como destino de projetos offshore em TI, como também são denominados. Nesse contexto, é fundamental investir em uma ferramenta que garanta a qualidade dos parques de software independentemente de onde esteja instalada a empresa criadora da solução.

Definição, precisão e normatização de processos em desenvolvimento são fundamentais em qualquer projeto. Afinal, a excelência de um produto está diretamente relacionada à excelência de suas etapas de concepção. Quando estamos falando em gestão da qualidade de software em projetos globais, projetos de desenvolvimento de software em ambientes distribuídos ou projetos globais de desenvolvimento de software (Global Software Development), essa etapa torna-se ainda mais importante. Afinal, a empresa de TI se encontra a quilômetros de distância da solução desenvolvida e pode comprometer a análise dos programas.

Quando não há uma correta gestão da qualidade de software em projetos alojados fora do país da empresa desenvolvedora das soluções, é comum que as taxas de ineficiência sejam bastante altas. Consequentemente, há perda de produtividade, diminuição de novos contratos estabelecidos e, principalmente, aumento dos gastos com o projeto. Neste outro post, fornecemos seis dicas para garantir a qualidade de um parque de software depois da implantação – momento em que ocorrem com maior frequência as correções dos sistemas.

Para corrigir esse cenário, o gestors deve apostar em um conjunto de soluções que promovam a unificação e a automatização de tarefas de inspeção de código fonte, gerem relatórios de desempenho, forneçam feedbacks automáticos e tenham integração com BI/BW, por exemplo. A nossa recomendação é o uso do SAP ABAP Suite, que realiza com maestria todas as funções citadas anteriormente e tem muito a contribuir na gestão da qualidade de software em projetos globais.

Com a utilização do sistema, a empresa recebe correções de maneira prática e dinâmica. Com isso há a prevenção da perda de recursos financeiros e de tempo aos dois lados: desenvolvedor e cliente – fundamentais em projetos mais complexos, a exemplo daqueles tocados em ambiente desconhecido. O SAP ABAP Suite atua em toda a concepção do projeto e aumenta as chances de o software em desenvolvimento não apresentar sequer um bug após a instalação.

Caso você tenha se interessado pela temática, recomendamos a leitura do seguinte artigo acadêmico: Desenvolvimento Global de Software – O Desafio da Coordenação do Trabalho em Projetos Offshore. Nesse trabalho, os autores utilizam a bibliografia do autor J. Herbsleb, estudioso de projetos globais de software há mais de 10 anos, para destacar que a coordenação técnica à distância da qualidade dos sistemas é um dos principais desafios a serem trabalhados pelos gestores. O pesquisador também situa quatro problemáticas nesses tipos de projetos:

1. Arquitetura de software;
2. Elicitação e comunicação de requisitos;
3. Ambientes e ferramentas;
4. Gestão do desenvolvimento global.

Você já ficou responsável pela gestão da qualidade de software em projetos globais? Compartilhe sua experiência conosco pelo espaço dos comentários abaixo.